Friday, December 12, 2008

E o texto novo veio mais cedo do que se imaginava!

E cá está o velho Ed revolvendo as teias do passado! Vendo textos velhos, coisas velhas, sentimentos velhos... e se surpreendendo como tem que forçar a memória pra se lembrar do que esses textos tão falando!
Tenho uma sensação engraçada ao ler esses textos. Não porque não sejam meus, reconheço meu estilo neles (e não é por nada não, mas até que meu estilo tava bem agradável de ser lido), mas o que eu não lembro é do que eles tratavam!
Como os meus velhos leitores sabem, eu nunca quis saber de colocar nomes ou de deixar as situações bem explícitas, pois não queria colocar o nome das pessoas envolvidas nas situações de minha vida sem a devida permissão delas. Mas me vi numa situação um tanto quanto insólita: eu não me lembro bem dos momentos aos quais me referi no momento em que escrevi o texto!
Não vou mentir, isso me deixou incomodado. Como é que pude me esquecer de tal forma de momentos que significaram tanto pra mim? Que marcaram tanto? Como eles puderam ficar tão pequenos a ponto de... sumirem da memória? Aos poucos eles vão ressurgindo, devagar, mas ainda assim, é estranho ver como esses problemas que antes pareciam tão grandes agora são tão. insignificantes.
Eis o sintoma da idade, senhores: quanto mais velho você fica, mais os problemas do passado ficam insignificantes. E os problemas de hoje sempre superam os de ontem, obviamente.
Sou um homem de 31 anos com mente de um jovem de 25 (acho). Tou mais gordo do que estava há dez anos atrás, mas mais magro do que estava há 4. Mais feliz hoje do que estava há 3 anos. e falando a mesma quantidade de bosta que sempre falei... e isso não me incomoda nem um pouco.
Graças a Deus!

***

E o bom filho à casa torna, ainda que seja pra voltar apenas daqui dois, três, cinco ou dez anos. A casa tá empoeirada, suja, com um monte de coisa bagunçada, mas não deixa de ser a nossa casa, a minha casa. E uma casa especial, onde eu posso ver vários eus do passado, cada um deles com suas perturbações, tristezas e incômodos da época. E, pasmem, cada um deles diferente do outro! E eis que aparece novamente um novo Ed, com novas idéias na cabeça, novos anseios e novas preocupações.
Mas o novo Ed é ainda o velho Ed! Inconsequente com as palavras, sempre buscando o sorriso em tudo, hedonista, atrás das coisas boas da vida, vivendo com um novo amor e querendo que ele seja o último (vai ser vai ser), tudo aquilo que sempre fui.
Não sei quando vai ser o próximo texto. Em todo caso, é hora de deixar mais um papel jogado aqui dentro dela. Para que o próximo a lê-lo saiba um pouco de mim.
E para que eu veja, num futuro distante, o que eu era hoje!

1 Comments:

Blogger Deby said...

hahahaha... nem acredito q entrei aqui pra olhar, sem muita esperança, se havia alguma novidade, e eis q encontro!! bem vindo de volta!! mesmo pq, tb como vc, acabei de voltar.. :)
bom te "ver" de novo..
bjoks grandonas...

8:30 AM  

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